segunda-feira, 27 de maio de 2013

Pegue o seu sorriso!


E hoje, um dia comum como qualquer outro, entre pesquisas, referências e vasculhações, eis que me deparo com algo a muito tempo guardado - meu velho "bloco de notas"...
Pois é.
A vida tomou seu rumo.
Um tanto quanto diferente e inesperado.
Mas feliz.
Muito feliz.
A sensação de realização é permitida dia-a-dia, e até coisas comuns se transformam.
O desafio de se levar uma vida corrida e calma ao mesmo tempo.
Tarefas. Trabalho. Família. Aniversários se passando, e a cada dia, um esperança...
Confesso que tem sido difícil em algumas horas, mas o bom-humor sempre vem acompanhar a caminhada.
Tenho percebido uma insatisfação por conta das pessoas, de modo geral, que me deixa muito triste.
Tento ajudá-los de alguma forma, principalmente a enxergar a vida de outro modo.
Um modo mais simples.
Feliz.
Gostoso de curtir.
A vida adulta é chata, assim dizem eles.
Mas resgatar o gosto dela, como uma criança, é simples e complexo.
Simples, pelo fato de apenas existir, admirar, ser grato pelo ar, pelo sol, por tudo.
E complexa ao encontrar com todas as responsabilidades de uma vida dita adulta.
No meu canto, me repouso.
Trabalho. Imagino. Sonho.
Ouço minhas músicas preferidas.
Volto no tempo.
E as vezes me sinto só.
Mas isso é bom. A mente se acalma.
Mas percebo também que a cada dia, as pessoas insistem em se tornarem "pessoas".
Eu não quero isso.
Queria viver sonhando e imaginando, levando a vida a seu modo, no ritmo mais calmo.
Mas a "pressão" externa insiste em fazer coisas para nos incomodar.
Então leio velhos pensamentos e digo: pegue um sorriso!
Não custa nada.
A vida é simples.
Por que insistimos em complicar mesmo?
Não quero aprovação (algo que mesmo que negue, um dia queria).
Quero viver, do meu jeito.
Admirando. E re-admirando.
A vida, um olhar, uma música, uma flor, um gesto. E sim, pessoas.
Me pego em diversos momento a "observar" a volta, e fica difícil ter esperança de algo mudar.
Mas me apego lá no fundo, em meus valores. E resgato dia-a-dia essa sensação gostosa.
Assim como agora, ao me deparar com meu "velho bloco de notas".
Repetido assim, mas mais gostoso do que nunca.

"Chove lá fora,
Mas quem disse que o Sol
não está aqui dentro?"