quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

[normalidade]

Às vezes, a vida (ou o dia), de tão pacato e parado se torna comum.
Para tantos, todos os dias são comuns, sem graças ou gostos, ou simplesmente sentido.
Já no meu caso não... tudo se torna incrivelmente diferente e gostoso.
Como de costume, me pego a ouvir neste mesmo dia, minhas músicas preferidas, de tão praxadas e decoradas, que me enchem de alegria e vontade de viver essa vida tão gostosa, ao seu lado (claro!).
Mexo nas minhas fotos, e descubro que ainda não presenciei tudo o que queria, e vejo as nuances lindas a se formar no céu tão admirado por mim, a brigar com os tons escuros dos prédios, arranhando o topo.
Tudo isso, percebendo que o simples fato de admirar pequenas coisas, nos torna grandes coisas.
Na complexidade das coisas (ou talvez na simplicidade), nos encontramos, nos percebemos, e nos admiramos, sempre mais e mais.
E ao mesmo tempo, percebo o quanto não é possível estamos separados, em qualquer situação.
Quando estou ao seu lado, tudo se torna algo mais que mágico, perfeito.
Encaro tudo com mais facilidade, com mais prazer, e vejo que o mundo na verdade nada mais é que um grande parque de diversões, onde sou a criança a pular e brincar, a ver coisas onde não existem, a admirar; você minha companhia perfeita, que me admira e me encanta, e os demais apenas espectadores, que não conseguem ver o que somente eu posso ver, junto com você... sempre.








“Como na caixa de lápis de cor, as cores colorem este lindo céu,
a ser admirado por um simples observador..."

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