quinta-feira, 15 de novembro de 2007

[ser assim]

Sozinho em casa, mais um dia.
Aproveito para repensar a vida, olhar para mim mesmo e perceber que nunca quero crescer...
Sou assim, bobinho, meio inocente, e não quero perder esse jeito jamais.
Assisto a Tv Cultura com os mesmos olhos, brilhantes, de quanto tinha 9 anos. Vejo meus programas favoritos, como a Vila Sésamo (amo o Elmo... risos), O Menino Maluquinho, vejo a nova versão de Sítio do Pica-Pau Amarelo (e confesso que prefiro a primeira versão, lá dos anos 80). Vejo desenhos... lembra de Caverna do Dragão? Pois é... ainda está passando (risos), o qual o final só saberá se procurar no Google.
Vejo a nova mania infantil-teen (High School Musical 2), a qual adoro cada detalhe, por mais infantil e surreal que seja. Viajo. Imagino. Sonho...
E daí que não tenho mais idade para isso? Adoro meus bichos no meu quarto, adorou cantar junto e pular ao assistir esses musicais, tudo, absolutamente tudo, como uma criança (crescida, mas criança).
Meus olhinhos brilham a ver uma caixa de Lego, um Monta-Tudo. Vejo as mais belas histórias infantis e ainda me emociono. Acho que serei uma eterna criança. Odeio ser adulto, crescer nos faz perder toda a inocência e clareza nas coisas, tudo é problema, agonia, tristeza. Isso definitivamente não é para mim.
Assisto programas educacionais que ajudam pais desesperados a educarem seus filhos para me re-educar, afinal, toda criança tem que se comportar (risos). Rio de piadas bobinhas e inocentes. Me divirto com pequenas coisas. E daí? (risos)
Infelizmente hoje em dia tudo é diferente, muito precoce, e particularmente, odeio isso. As pessoas, cada vez mais, se esquecem do real valor da vida. Se prendem a tantos e tantos itens, problemas, coisas, dinheiro. Minha vontade era de jogar tudo para o alto e ir para um lugar bem longe, viver perto de um laginho, ouvindo musicas e brincando, sem parar, ao lado de alguém que, por incrível que pareça me entende assim como sou, e me aceita.
É... acho que finalmente poderei ser feliz do jeito que sempre quis.





“Futuro. Algo imprevisível e sem certezas,
apenas uma: você..."

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